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Estudantes da Escola Estadual Josino Brito e do Instituto Federal de Rondônia (Ifro), em Cacoal, se reuniram para conhecer Corumbiara, caso enterrado. Cerca de duzentos alunos e professores das duas instituições conversaram na manhã de segunda-feira (14) com o autor do livro-reportagem, João Peres, para relembrar o conflito agrário mais grave já ocorrido no estado — e um dos mais importantes já vistos no Brasil.

Para a grande maioria dos presentes, foi a primeira oportunidade de tomar contato com o chamado “massacre de Corumbiara”, ocorrido há vinte anos no Cone Sul de Rondônia durante tentativa de reintegração de posse, com doze mortes. A conversa abordou as conexões entre o caso e situações do presente, tanto diretamente, com cenas de violência em zonas rurais, como indiretamente, com o alto índice de homicídios registrado todos os anos no país.

Os alunos levantaram uma série de questões relativas ao livro e à questão agrária. Durante cerca de duas horas, a conversa passou pela discussão sobre a legalidade da ocupação de terras, a aceitação da violência como instrumento de mediação social e os motivos de se fazer um trabalho aprofundado a respeito do caso de Corumbiara.

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